sábado, 17 de novembro de 2007

Da "NORMOSE".


NORMOSE
Martha Medeiros
(05.08.07-Jornal Zero Hora-P.Alegre-RS)



" Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.


Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito 'normal' é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se 'normaliza' acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem.


Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha 'presença' através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.


A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta.


Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu 'normal' e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.


Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes".


Martha Medeiros (05.08.07-Jornal Zero Hora-P.Alegre-RS)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Meu olhar paulistano!


"Fotografia é a mentira verdadeira". (Millôr).





















sexta-feira, 15 de junho de 2007

VIVENDO EM 2.007 (autor desconhecido).


2007
Você sabe que está vivendo em 2007 quando...


1. Você acidentalmente tecla sua senha no microondas.
2. Há anos não joga paciência com cartas de papel.
3. Você tem uma lista de 15 números de telefone para falar com sua família de 3 pessoas.
4. Você envia e-mail para a pessoa que trabalha na mesa ao lado da sua.
5. A razão porque você não fala há tempos com muitos de sua família é desconhecer seus endereços eletrônicos.
6. Você usa o celular na garagem de casa para pedir a alguém que o ajude a desembarcar as compras.
7. Todo comercial de TV tem um site indicado na parte inferior da tela.
8. Esquecendo seu celular em casa, coisa que você não tinha há 20 ou 30 anos, você fica apavorado e volta buscá-lo.
10. Você levanta pela manhã e liga o computador antes de tomar o café.
11. Você vira a cabeça de lado para sorrir : )
12. Você está lendo esta lista e está concordando com a cabeça e sorrindo.
13. Você já sabe exatamente para quem enviará esta mensagem.
14. Você está tão interessado na leitura que nem reparou que a lista não tem o número 9.
15. Você retornou a lista para verificar se é verdade que falta o número 9.
E AGORA VOCÊ ESTÁ RINDO CONSIGO MESMO.

SOBRE ESTAR SOZINHO



(Flávio Gikovate, psicoterapeuta)


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei, se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesma. Elas estão começando a perceber que se sente fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que criou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações, afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado.

terça-feira, 12 de junho de 2007

DA NECESSIDADE DO AMOR - HOMENAGEM A DOMINGOS DE OLIVEIRA.

"... Uma nota dissona. A dor do amor. Por que dói?O enigma está diante de nós, oferecido: Se sabemos que o amor acaba, por que sofremos tanto ao vê-lo acabar? Por que é tão triste quando um amor acaba?
Por que é inaceitável?
Por que sentimos-nos ludibriados, se nenhum raciocínio ou vivência autorizou a crença da sua perenidade: Por que então nos dilaceramos?


(...)

Nada como uma eficiente psicoterapia, outra namorada, uma brisa fresca do mar ou do rio, podem fazer cessar, como se nunca tivesse existido, a dilacerante dor do amor.
" É necessário o AMOR?
Se a dor do amor é tão grande cabe perguntar se um homem deve se expor a isto...
Com a Paixão que tenho pela PAIXÃO, sempre me custou caro o casamento, porque me impedia outras paixões. Sempre quis ser só para poder AMAR. Este é um paradoxo muito comum, em homens e mulheres.

(...)

Existirá mesmo o grande-homem só?Não será o Homem um animal à dois?
Alguém cuja biológica natureza verdadeira é ser parte daquela unidade maior chamada casal?
Se a função das hipóteses é responder paradoxos, esta hipótese tem uma grande vantagem: Explica a dor do amor!
Dói porque falta uma parte. Tanto como doeria se faltasse um braço ou um olho..."


(Trechos do Livro "Duas ou Três coisas que sei Dela, A VIDA" Domingos Oliveira, Ed. Objetiva).

... Também não é preciso que seja um grande amor. Um pequeno, um dos menores - sempre triste. Que dói? Onde dói? Difícil responder, porque dói.. Dói por não ser mais o que era.
Dói por tudo que poderia ser, se ainda não fosse, mas não será jamais... Dói a queda do abismo, a retirada do manto do Rei, deixando no lugar o homenzinho tremendo de frio."

terça-feira, 5 de junho de 2007

PAPO NONSENSE! - DOSSIÊ GUARDA-CHUVA.



DOSSIÊ GUARDA-CHUVA!



Na verdade amigos.... Já existe um enorme dossiê sobre o Guarda-chuva...

A NASA tenta esconder, assim como nega os ET'S...

O primeiro Guarda-chuva encontrado na Terra foi na cidade de CUZCO...

Foram encontrados desenhos rupestres que comprovam isso através de estudos de arqueólogos, paleontólogos e antropólogos que fizeram pesquisas científicas naquela região...

Quase todos estudiosos descobridores já morreram de forma inusitada ou estão desaparecidos... Mistério total! Sabe-se que o guarda-chuva é, na verdade, uma parafernália alienígena...

Quando abertos, transformam-se numa espécie de antena parabólica que são conectadas ao cabo, que por sua vez, suga toda a energia positiva dos seres humanos...

Essa energia vai para o espaço e assim os ETS nos monitoram e se alimentam.

É por isso que esquecemos todos os guarda-chuvas nos lugares mais inusitados (bancos de ônibus, metrô, fila de espera, portaria de prédio, dentista, escritório, etc) que carregamos.

É isso... Bom, mas, agora, estou com medo de ter revelado este segredo.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

DAS ANTAS!!! SOBRE O ATO DE BRECHAR E OUTRAS COSITAS...


Olhe. Preste atenção. Eu brechei muito nesta vida! Eu sou réu confesso. Brechei até a D. Mariinha, esposa de Seu Oscar, senhora que morava vizinho a casa de minha família lá no Bairro do Parque Araxá em Fortaleza, Ceará (Rimou!). Quando comecei a aprender subir em cima da minha casa, mais precisamente na Rua Professor Nogueira, 466... Bem como estava prestes a completar 11 (onze) anos de idade, foi quando comecei a querer saber mais sobre as mulheres. Ver além do trivial, comumente coberto por vestidos, anáguas, meias, cangas e outros tecidos. Queria saber sobre os peitos, a Bunda (principalmente dela). Loucura de menino inquieto. Falante e muitas vezes calado, cheio de interrogações e hormônios começando a aflorarem.

Cansei de subir no muro de minha casa, me atracar nos pergolados do Jardim interno ou nas grades de ferro das janelas grandes para me apoiar com intuito de subir no telhado, sem nunca meu pai ter ciência de tal procedimento. Cansei de prolongar meu trajeto pelos telhados das casas vizinhas para observar as filhas de D. Marivone. Aquilo era excitante, sob o ponto de vista da traquinagem e das descobertas do mundo masculino que se abria.

Cansei de ver várias calcinhas penduradas nos arames dos quintais, até conclamar outros colegas de quarteirão para descobrirem a mesma coisa. Puxa! A partir daí a técnica da “BRECHA” começou a se desenvolver cada vez mais e os cenários começaram a se ampliar. O campo de atuação foi aumentando cada vez mais, na medida em que outros “comparsas” chegavam em solidariedade.

Logo, logo, descobri as revistas “proibidas” nos “esconderijos” de meu irmão – mais velho que eu seis anos – lá em casa: Fundo de gavetas das camisas dos times de futebol, atrás da cabeceira da cama de nosso quarto, no fundo do cesto de roupas sujas... Enfim, meu olho estava ali, sempre atento.

Daí foi um pulo para que começasse a dividir a compra de revistas “playboy” e “ELE ELA” com meus amigos... Era armado todo um esquema para comprarmos a mencionada revista na banca de jornal em frente ao supermercado “VAREJÃO”, que depois virou “BOMPREÇO”. O único problema era o sorteio para ver quem iria ser o “escolhido” para efetuar a compra e depois para ver quem ficaria com a revista em “avan premiere”! Este sim, era o menino sortudo! Imagine ver os seios e bunda por primeiro das lindas: Cristiane Torloni, Lídia Brondi, Bruna Lombardi, Monique Evans, Nicole Puzzi, Alice de Carli, Magda Cotrofe.... Suucesso!! E ansiedade.

Mas brechar mesmo, teve uma época que a coisa virou quase obsessão. Portas de banheiro, janelas com fissuras, combogós de casas alheias, casas de telhado sem forro perto de onde eu morava, quintais... E vez por outra flagrava-se algo inesperado. Mas se era menino demais, idade da inocência. Os olhos ainda não estavam ativados com a LIBIDO por completo, nem se arregalavam por demais. Lá, no Parque Araxá existiam – acho que ainda existem! – Pequenas Vilas residenciais sem luxo algum com muros baixos e acessíveis aos olhares “invasivos” da molecada esperta. Vi muita coisa! “MENINOS EU VI”! E no turno da noite, lá pelas 19H00min, nos reuníamos no muro da casa do amigo RAMIRTON ou em frente a casa do LUCIANO (grande amigo falecido em acidente de carro) para comentarmos as descobertas do mundo. Entre elas a visão do feminino.

Lembro já na adolescência, “Brechando” minha namoradinha tomando banho pelo buraco da fechadura do banheiro de sua casa e depois pela pequena fresta da janela de seu quarto que dava para um corredor-garagem.. Aquilo foi uma das melhores visões de minha Vida! Um marco para ser mais preciso. Ali eu percebi o olhar, SE ARREGALAR, de fato com milhões de desejos, sentimentos e possibilidades envolvidos.


Ainda na adolescência, agora comprando as tais revistas sem receio, descobri muitas outras coisas pela leitura das mesmas.... Até constatar que o ato de “BRECHAR” é mais antigo que a própria Humanidade! E este ato tinha um nome estranho: “VOYEURISMO”.

Existia um código entre alguns amigos. Aqueles da curriola de confiança. Não podíamos Brechar as irmãs deles e eles não podiam, as nossas. Era o jeito encontrado pra ninguém ficar com remorso. As tias até que podia, mas mãe não se brechava em hipótese alguma. Isto foi seguido à risca. Respeito era respeito. Se a Igreja dizia que era pecado mortal ter maus pensamento com qualquer mulher, o que dizer de desejar ver a mãe pelada. A regra das irmãs foi quebrada por mim, no dia em que me vi com um olhar chapado pela ISABEL, irmã de um grande amigo do quarteirão: O MARCELO. Desde o dia em que a vi de shortinho passando “impunemente” por dentro da sua casa enquanto jogávamos “pingue pongue”... Tudo mudou. Que me perdoe Marcelo. Quando brincávamos de “esconde esconde”, sempre procurava me esconder perto dela.

Nesse intercâmbio, acabei por conhecer várias arquiteturas do Bairro e tipos de telhado. Várias telhas foram quebradas nas rotas escolhidas. Já adulto, ouvi falar através de meu pai que a Praça do Ferreira era reduto de brecheiros nas décadas de 50 e 60. Um vento, desde a década de 40, na verdade, desconsertava as donzelas de saias ou vestidos. O mesmo vento continua por lá. Na esquina do antigo Hotel Savanah, perto da Rua Floriano Peixoto e bem perto do maravilhoso Cine SÃO LUÍS.

Pois é. Desde que descobri que eu era um VOYEUR, tudo ficou diferente e várias fichas caíram. Todos são. Com o tempo a gente vai apurando o olhar, aprimorando técnicas dentro de Bancos, Shopping Centres, Ônibus, Restaurantes, etc. E com o tempo fui descobrindo que varias moças gostam de se exibir.

terça-feira, 22 de maio de 2007

PARA MANTER A INSANIDADE EM DIA...



01 - Sempre que alguém te pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer com batatas fritas para acompanhar.
02 - Desenvolva um estranho medo de grampeadores.
03 - No verso de todos os teus cheques escreva "Referente a favores sexuais” ·

04 - Sempre que alguém te disser alguma coisa, responda "isso é o que tu pensas”.
05 - Termine todas as tuas frases com "de acordo com a profecia".
06 - Não use pontuações.
07 - Sempre que possível, salte em vez de andar.

08 - Pergunte as pessoas de que sexo elas são. Ria histericamente quando te responderem.

09 - Quando estiveres num Mac-drive-in, especifique em tom de voz ALTO E P-A-U-S-A-D-O que é para levar.

10 – Relate em voz alta dentro da sala de cinema a próxima cena do filme que você já assistiu na sessão anterior.

11 - Vai a um recital de poesia e pergunta por que é que os poemas não rimam.

12 - Envie e-mails para o resto da empresa para dizer o que é que estás a fazer. Por exemplo: "Se alguém precisar de mim, estou no banheiro".

13 - Com cinco dias de antecedência, avisa os teus amigos que não podes ir a festa deles porque vai chover.

14 - Quando sair dinheiro da caixa automática, levanta os braços e grite Pelos poderes de “Grayscow"!!!

15 - Ao sair do zoológico, corre na direção do parque de estacionamento, gritando "Salve-se quem puder, eles estão soltos!”.

16 - Todas as vezes que vires uma vassoura grite: "Amor, a tua mãe chegou!”.

17 – No elevador, olhe para a pessoa ao lado e pergunte: Olhe, você é daquela família alemã? A “VASSIFUDER?” Depois, caia na gargalhada com murrinhos na parede da caixa do elevador.

"TRANSCANGALHA!"

City Tour é com a "TRANSCANGALHA" !!!

As melhores viagens, os melhores roteiros e os melhores pacotes turísticos à sua disposição... Para que você conheça a realidade do mundo... São passeios de muita, muita emoção com um preço pra lá de reduzido.

A TRANSCANGALHA BRASIL é uma Sociedade de Economia Mista que no turismo nacional e internacional, mostra ao mundo como o mundo verdadeiramente é; explorando economicamente a atividade turística a fim de contribuir com a "evolução" e o "progresso" da Humanidade. Segue abaixo apenas alguns pacotes turísticos modelo "Standard" disponíveis na Transcangalha para que você veja o Mundo, como o Mundo é:

1 - Roteiro - "Morros Cariocas" - Passagem de ônibus semileito/ida, para o Estado do Rio de Janeiro, a fim de que você conheça os principais morros da "cidade maravilhosa" sem rodeios e de uma maneira lúdica/interativa - Rocinha, Vigário Geral, Mangueira, Canta Galo, Borel, Tijuca, Leme e Baixada Fluminense - Nilópoles (este com direito a participar de um verdadeiro tiroteio no turno da tarde... você apenas escolhe previamente o lado que deseja ficar: Ou em cima do Morro com os traficantes, ou na parte de baixo com a famosa e eficiente polícia carioca. Este passeio propicia uma maior contato Humano, um conhecimento da arquitetura moderna do morro, um excelente guia de sobrevivência na urbanidade e a verdadeira emoção de viver! Ah! não esqueça, com uma pequena contribuição extra, você poderá utilizar mísseis anti-aéreos, Uzi`s, morteiros, lançadores de granadas, Ar-15, metralhadoras automáticas do exército de Israel. Isto é TRANSCANGALHA!

2 - Roteiro - "Recífilis a Venérea Brasileira".

Este pacote inclue passeio de barco pelo "cheiroso" Rio Capibaribe. Conheça a capital pernambucana - considerada uma das cidades mais sujas do mundo - em roteiro de dar surpresas, com direito ao passeio no famoso Rio Capibaribe (Hoje funcionando também como depósito de lixo e esgoto da Grande Recife). Você verá barcos encalhados em entulhos de lixo, caranguejo nascendo com três patas grandes face a contaminação dos rios e mangues com lixo orgânico e químico despejado pelas grandes indústrias; mangues destruídos pela Indústria Imobiliária e o constante racionamento de água compulsório melhorando o seu odor corpóreo. Além disso, você verá como vários pernambucanos naturais de Recife não prestam nenhuma informação turística correta. Viva o clima com o cheiro natural! Esse é mais um pacote TRANSCANGALHA!

3 - Roteiro - ALAGOAS - "Lembrando o Velho Oeste".

Neste roteiro e pacote vai ver e sentir como era o velho oeste norte -americano sem precisar viajar para o exterior. Viverá um autêntico cowboy texano na "Terra dos Fora da Lei". Assistirá assassinatos de políticos na via pública; policiais assaltando carros (igual aos tempos das antigas carruagens e diligências) e verá o Sheriff comandando quadrilha de pistoleiros de aluguel. Neste pacote, você terá o direito de alugar um pistoleiro para salvar sua vida durante sua estada na "REGIÃO COLLORIDA". Aproveite e faça cursos (já incluídos no pacote) e palestras:* Aprenda a conviver com a impunidade.* Como formar sua própria quadrilha.* Fraude eleitoral - Faça a sua!* Como comprar um deputado.* Judiciário: Pra quê?* Curso prático de como lavar dinheiro usando a máquina administrativa pública do Estado.* Aprenda a não pagar suas dívidas.

4 - Roteiro - Turismo ecológico: Amazônia Nua!

Neste roteiro e pacote você desfrutará de uma paisagem desértica em plena região florestal. Verá como destruir três mil hectares de vegetação em menos de três dias; assistirá ao descaso do Governo Federal para com a flora e a fauna da Amazônia. Neste Pacote você terá o incrível direito de contrair malária e dengue; assistirá o estupendo embate e ação de 05(cinco) fortes guardas florestais contra 300(trezentos) fazendeiros destruidores de mata nativa intocada; fará contato internacional com as madeireiras orientais (Japão, Indonésia, Cingapura, Tailândia, Coréia do Sul); terá como brinde seu próprio Mico Leão ou Bicho Preguiça (você escolhe - empalhado ou vivo preso numa pequena caixa) na entrada da cidade de Manaus; assistirá ao extermínio de jacarés com patrocínio do Governo estadual do Amazonas; você também poderá praticar tiro ao alvo na mata em plena reserva Nacional, podendo atirar em jaburus, araras, tucanos, papagaios (tudo com a anuência do IBAMA local. No mesmo roteiro turístico, você também poderá ver milhares de cabeças de gado em pastos verdes que em um passado próximo eram florestas fechadas. Participará da promoção Mac Dia Feliz: "Mate uma cobra e ganhe uma coca cola!". Além de tudo isso, você terá o direito de:

# Participar de uma grande queimada perto dos IANOMAMIS;
# Ver índios morrendo de gripe;
# Garimpeiros contaminando afluentes do Rio Amazonas com mercúrio;
# Observar o encurtamento dos Rios em face da depredação do meio ambiente e assoreamento dos Rios e Margens.
# Ver, isso mesmo, VER motoserras derrubarem árvores centenárias em menos de cinco minutos.
# Entrevistar soldados norte americanos que fazem treinamentoperiodicamente na Selva Brasileira.
# Assistirá o Contrabando de répteis e anfíbios para os EUA;E quem sabe, poderá assistir um enterro movimentado de um Líder Comunitário Trabalhador Rural.
#Veja como se destrói mata virgem e floresta para palntar SOJA. Que impacto ambiental que nada!!!

5 - Roteiro - Turismo Ecológico II - O Pantanal.

Tá de bobeira? Pois, neste pacote turístico você pode participar de várias caçadas com direito a portar armas de grosso calibre. Você poderá matar onças pintadas, jacarés, jabutis, tuiuús , tartarugas, cachorros selvagens, sucuris, cutias, capivaras, peixes boi e muito mais (tudo incluído no referido pacote). Além disso, você assistirá e participará de imensa pesca predatória indiscriminada diária nos principais rios do Pantanal Mato-grossense. Você ainda poderá participar de um grande rally, podendo atropelar veados e macacos na pista. E no final contemplará exercícios de guerra feitos e patrocinados pelas Milícias da UDR na "defesa da Terra”.

Mande sua sugestão para novos roteiros que a TRANSCANGALHA agradece!
Em breve outros roteiros econômicos internacionais. Aguardem!


terça-feira, 15 de maio de 2007

Continue a história 2...


O moleque subiu no pé de siriguela... Bem lá no "ôi" daquele pé de pau, encheu a camisa dobrada - na altura do “bucho” - de frutas (a maioria ainda verdes) e começou a chupar e comer, jogando os caroços em Dona Eufrásia que varria o quintal...

“... a velha botou as mãos nos “quartos”, olho prum lado, olhou pro outro, mas seus óculos fundo de garrafa não a deixavam avistar o menino franzino que se escondia por detrás da folhas do pé de pau... Ele se morria de rir, e jogava mais caroços... D. Eufrásia viu que eram de siriguela, olhou para a árvore do outro lado da cerca, como quem procura ver um detalhe... Olhou, espiou, mas não enxergou, depois de 3 ou quatro olhadas, praguejou e disse um monte de palavrão e saiu “arriliada” da vida! O moleque recuperando-se do riso contido, tem aquela missão por cumprida... o que iria fazer agora ?...”

O moleque, depois de comer todas aquelas siriguelas e aprontar uma arte pra cima de D. Eufrásia... Com a camisa toda suja e nódoas causadas de suas peraltices, desceu da árvore, pulou o cercado de SEU AVELINO e foi ver as cabras que seu amigo TONTONHO cuidava... O sonho do Moleque GERALDINHO era poder comprar um pedaço de terra maior para SEU QUIDANIRO (pai dele) e criar uma ruma de bicho, como o cachorro "Piaba" que ele tinha e amava...

No alto dos seus Nove anos ainda incompletos, "comprar um terreno" era meta de vida, era o sonho magno... Mal sabendo ele que a vida poderia dar-lhe muito mais! Apesar de danado, tinha esses momentos de "filho"... Piaba era traquino como seu dono, aprontava a toda hora, se algo de errado acontecesse, sem dúvida alguma, Geraldinho e Piaba eram os primeiros suspeitos! Essa dupla já tinha "pago" muitas contas que nem deles eram... É o preço da traquinagem! Quando Geraldinho pulou a cerca, Piaba, do quintal da casa, o avistou e deu uma carreira, atravessou o quintal de D. Eufrásia... "Raspando" pela brecha na cerca. Piaba alcançou seu dono e cúmplice, e tratou logo de dar uma carreira nas cabras... Tontonho, já anestesiado das "arrumações" de Geraldinho e Piaba, nem ligou... As cabras também correram já sem medo, só pra cumprir o proforme... Tontonho logo arrumou ocupação pra Geraldinho, pediu que ele levasse umas das cabras na casa de Ernestina, era um presente, Lá foi Geraldinho, levando a cabra do cabresto...

"Eita que maravilha! Pensou ele (Geraldinho)... Quando recebeu esta incubência de levar a "MIMOSA" - a cabra mais linda que ele achava - para D. ERNESTINA... Seria um passeio longo em conjunto com Piaba que não parava de jogar a língua para um lado e para o outro, num misto de alegria de bicho livre - alegre e sede em razão da correria naquele dia de sol... No caminho eles poderiam comer bananas, sapotis e ainda passar no meio de um pequeno riacho que cortava a estradinha que dava para casa de D.Ernestina... E lá, com certeza eles seriam recompensados com aquele pedaço de bolo de macaxeira que ela sempre fazia para comer no meio da tarde com seu velho amigo e marido "SEU ZÉ JACINTO"... MIMOSA em nada "reclamava"... EITA QUE MENINO FELIZ!!

BALADA INFERNAL DE CHEIA OU... UMA RUMA DE GENTE NA "CURTIÇÃO".




*Obs: Ruma – Palavra que significa no Ceará o mesmo que Monte; mói; magote, conglomerado de coisas, bichos ou de gente; no bolo; no total; touceira; carrada. Um bocado de coisa, um exagero, grande quantidade.

Segundo Luís Fernando Veríssimo, quando estivermos com dificuldade para começar uma crônica, devemos apelar para um velho provérbio Chinês. Quando não tivermos um velho provérbio Chinês para começar uma crônica, devemos inventar um. Então pensei e me veio esta pérola: “Diversão para jovem e para Paulistano, tem que ter dificuldade para estacionar o carro, ingresso caro, fila imensa para entrar, cerveja quente e impossibilidade de locomover-se no espaço, bem como, comunicar-se com o próximo.”

Em primeiro momento e instante, pode parecer um provérbio meio preconceituoso e politicamente incorreto. Mas, com a devida paciência, tentarei explicá-lo e esclarecê-lo. Certamente alguns irão concordar e até achar simpático meu provérbio; outros irão concluir que sou um “rabugento” ou um sujeito “antipático”. Mas, por favor, definitivamente não se trata disso.

Passei boa parte de minha adolescência e juventude (ainda me considero “um cara jovem e conservado!”) saindo para me divertir em grande constância com a “tchurma” para as “baladas”, “curtições” ou “Sons” na cidade de Fortaleza e nunca me senti um “revoltado” ou coisa que o valha. Muito pelo contrário. Sempre fui tranqüilo, paciente e disposto a estar com meus colegas e amigos em qualquer lugar. Era considerado um sujeito de fácil adaptação aos lugares e de ótima circulação em todos os ambientes (“Patricinhas”, “mauricinhos”; “Bichos-Grilo”; “Galera do Mal”; “Góticos”; “Hippies”; “Yuppies”; “mundiça”; “Canelau”; “GLS”; “forrozeiros”; “pagodeiros”; “Direitistas” e os “alternativos” de um modo geral).

Pois é. Agora, morando na Cidade de São Paulo e já adentrado a casa dos “trinta e poucos” de idade, me vejo e me pego a sentir a gostosa e prazerosa necessidade de “desacelerar” minha mente e meu corpo. Como diria “Seu Manel da Mercearia”, lá do Bairro do Parque Araxá em Fortaleza: “Sosseguei o facho e baixei o faniquito”. Ou seja, Estou querendo mais mansidão e calma no meu lazer. Chamam isso de “velhice”, “maturidade” e até de “lerdeza” mesmo.

Bom, realmente não sei diagnosticar o que vem a ser isso, nem conceituar tal processo. Não me sinto velho, nem lerdo e muito menos rabugento. Apenas, quero provocar e tentar explicar meu precioso provérbio fundamentado nas minhas andanças, leituras e vivências em Fortaleza e até hoje na Cidade de São Paulo.

Sempre me considerei um profundo observador do gênero Humano, buscando sempre tentar ler as pessoas para, quem sabe, achar um entendimento sobre mim mesmo. Até hoje, não consigo me entender. Por isso mesmo, continuo a observar os outros.

Quando cheguei em São Paulo, não foi difícil perceber e constatar profundas diferenças sócio-culturais, de hábitos, de manias, de costumes, de paisagens e dos caminhos para diversão da população. Porém, no que diz respeito ao quesito diversão e lazer, pode-se concluir e perceber que Jovens de Fortaleza e Paulistanos possuem diversos pontos em comum, dadas as devidas proporções, é claro.

Após dias de estudos intensos e trabalhos rígidos, chega-se ao tão sonhado final de semana para “descansar” e “curtir” momentos de alegria e prazer. Quais opções? São diversas: Praia, Shopping Center, Cinema, Parques de Passeio com áreas verdes, Calçadão da Orla, Barzinhos, casas de show, boates, etc. Que maravilha!! Ocorre que, para se divertir com estas opções será preciso passar por um caminho de obstáculos desafiadores e algumas vezes, sem lógica e até contraditórios: Filas imensas, horas de espera em cinemas, restaurantes, boates e casas de show, faltam estacionamentos, conflitos com “flanelinha”, ingressos com preços exorbitantes e obrigando consumação mínima (flagrante desrespeito ao consumidor!); falta de cadeiras nas barracas de praia e nos barzinhos, trânsito intenso, lugares intransitáveis e o despreparo no bom atendimento aos clientes.

Vejamos o seguinte: Faremos um pequeno paralelo entre os jovens de Fortaleza e dos Paulistanos – de uma maneira não muito científica – para avaliarmos, através de meu provérbio, minha possível “loucura” e “devaneio” ou minha coerência e assertiva.

Em Fortaleza, os jovens passarão...

1) 45(quarenta e cinco) minutos – no mínimo – no trânsito (trajeto de ida e volta) para chegar até a famosa e gostosa “Praia do Futuro”;

2) Levarão mais 25 (vinte e cinco) minutos para encontrar uma vaga para o carro, pois, apesar de já estarem na orla, os jovens de Fortaleza, preferem somente umas 4(quatro) barracas de praia que são consideradas “points” de encontro e de possíveis paqueras;

3) Levarão mais 25 (vinte e cinco) minutos para encontrar cadeiras nestas “escolhidas” barracas de praia, com direito a ficar em pé na areia quente sob os olhares de “afortunados” que já conseguiram um lugar;

4) Levarão mais 20 (vinte) minutos para serem devidamente atendidos na barraca de praia “escolhida” onde terão o direito de consumir cervejas e refrigerantes quentes ;

5) Levarão 10 (dez) minutos na fila para o chuveiro de água doce na barraca de praia “escolhida”;

6) 5(cinco) minutos de discussão com o “flanelinha” que “guardava” o carro;

7) Na opção restaurante, levarão 15(quinze) minutos para espera por uma mesa no almoço;

8) Se no final da tarde desejarem ir para o calçadão na orla marítima de Fortaleza (Volta da Jurema ou Beira Mar), levarão mais 25 (vinte e cinco) minutos para estacionarem o carro;

9) No turno da noite, se os jovens Fortalezenses, decidirem pegar um “cineminha no Shopping” levarão 15(quinze) minutos para encontrar uma vaga no estacionamento, passarão mais 25 (vinte e cinco) minutos na fila para comprar ingresso e entrar na sala de exibição;

10) Após o cinema levarão mais 5(cinco) minutos para pagar o estacionamento;

11) Caso decidam ir para a “night”, passar um tempo em barzinhos da Praia de Iracema, Centro Dragão do Mar ou os que ficam perto da Av. Dom Luís, levarão mais 20 (vinte) minutos para estacionar o carro;

12) 10(dez) minutos para encontrar uma mesa;

13) 30 (trinta) minutos para serem atendidos (contando o atendimento inicial e final) no referido barzinho “da moda” e mais 05(cinco) minutos de discussão com o garçom que, provavelmente, calculou errado a conta de consumo da mesa;

14) Caso decidam ir para boates ou casas de show, levarão mais 25 (vinte e cinco minutos) na fila para compra de ingresso e irão consumir cervejas e refrigerantes quentes; terão dificuldades de deslocamento no interior e dificilmente conseguirão trocar duas palavras com conhecidos;

Ao final deste “dia de lazer” em Fortaleza serão consumidos mais de 305 (trezentos e cinco) minutos ou um pouco mais de 05 (cinco) horas do dia, somente nos preparativos e não na diversão propriamente dita.

Em São Paulo, os Paulistanos – me refiro aos jovens e adultos de uma forma geral – levarão...

1) Cerca de 30 (trinta) minutos na fila de café da manhã da padaria;

2) De 20(vinte) a 30(trinta) minutos no trânsito para chegar no Parque Ibirapuera ou no parque Villa Lobos para caminhar, “pegar um sol”, andar de bicicleta, etc;

3) 20 (vinte) minutos para conseguir encontrar uma vaga do carro nos referidos parques de passeios e diversões;
4) 5(cinco) minutos de conversa e negociação com o “flanelinha”;

5) Levarão cerca de 30 (trinta) minutos no trajeto para o restaurante;

6) Cerca de 1 (Uma) hora e 20 (vinte) minutos de espera por uma mesa no restaurante que se deseja almoçar;

7) 20 (vinte) minutos de espera para atendimento;

8) Se decidirem ir para o Shopping, levarão mais 20 (vinte) minutos de trânsito;

9) 20 (vinte) minutos para encontrar uma vaga no estacionamento do Shopping;

10) De 25 (vinte e cinco) a 45 (quarenta e cinco) minutos na fila da bilheteria do cinema;

11) Depois do cinema, para chegar nas boates, levarão cerca de 01 (uma) hora no trânsito e mais 20(vinte) minutos para estacionar;

12) 01(uma) Hora e 30(trinta) minutos na fila para entrar na boate;

13) Não conseguir transitar dentro da boate, muito menos dançar, nem tampouco, trocar uma palavra com alguém, em face do alto volume do “bate-estaca” rolando no interior da boate;

Ao final deste “dia de lazer” do jovem paulistano serão consumidos cerca de 450 (quatrocentos e cinqüenta) minutos ou um pouco mais de 07 (sete) horas e meia do dia, somente nos preparativos e não na diversão propriamente dita. E dependendo do dia, o estresse em São Paulo com o tempo pode ser maior. Este dia relatado e calculado, corresponde um dia normal de final de semana, sem colisões no trânsito, sem paralisação para recapeamento de pista ou reforma de túnel, nem perto do natal ou feriados.

O mais incrível e curioso neste relato e constatação é que a “filosofia” adotada pelos jovens – vindo a reiterar meu provérbio – é a seguinte: “Se a fila estiver grande e local cheio de gente é porque o local é bom”. Este é o raciocínio prodigioso. Este gosto é quase cultural. O jovem paulistano, principalmente, quando vê uma fila enorme, procura parar e já querer entrar naquele local, sem saber o que está “rolando” ou acontecendo lá.

Bom, depois de toda esta explanação e deste “pobre” ponto de vista externado, acredito ter tentado fundamentar a procedência de meu “provérbio”. Estou correto ou errado?

segunda-feira, 14 de maio de 2007

DA SEPARAÇÃO.



Pequena contribuição metodológica para partir com dignidade


“Tudo bem,
eu vou indo,
seguindo. . .
E você, como tem andado?
Nosso caso é passado. . .”
(Pedro C. Mariano).


“Nada do que foi será
de novo, do jeito que
já foi um dia,
Tudo passa,
Tudo sempre passará. . .”
(Lulu Santos)

“ . . . Eu tô de fora do
seu álbum de retrato”.
(Nando Reis)
“ O teu amor é uma mentira
que a minha vaidade quer”.
(Cazuza)

“Tola foi você,
ao me abandonar,
desprezando todo amor
que eu tinha a dar. . .”
(Ângela Rô Rô)


“Eu tive fora uns dias,
eu te odiei uns dias,
eu quis te matar. . .”
(Paralamas do Sucesso)


“Brigou comigo
e a solidão servirá
de lugar pra nós dois. . .”
(Djavan)


“. . . Sinto muito em
te dizer,
vê se tenta esquecer,
Dos momentos
Que passamos e
Juntinhos nos amamos,
Leve um beijo e
Adeus “.
(Tim Maia)

“Baby,
por tudo que é mais cruel
vou jurar.
Vou tentar dormir, sem
Pensar em você”.
(David Duarte).


SEPARAÇÃO segundo Aurélio Buarque de Hollanda

[Do lat. separatione.]
S. f.
1. Ato ou efeito de separar (-se).
2. Afastamento, apartamento, distância.
3. Rompimento da união matrimonial.

u Separação de corpos. Jur.

1. Medida preliminar das ações de nulidade ou anulação de casamento, e da ação de separação, pela qual um dos cônjuges deixa o domicílio conjugal.

Existem muitas designações, termos, acepções e conceitos da palavra separação. Aqui neste espaço, decidi escrever um pouco sobre tal palavra procurando ser o mais humilde e consciente possível, sem inflamações e “despautérios”.

Sei que o ato de separar-se é na maioria das vezes um ato de coragem, pois, quando duas pessoas viveram juntas e se amaram, uma passa a existir dentro do coração da outra. Separar quando se tem convicção de que chegou o momento, não é nada fácil. Pior se torna quando ainda existe admiração e amor pela outra pessoa.

Se a aproximação de duas pessoas necessita estabelecer-se com base na verdade, simplicidade e autenticidade, a separação precisa, mais do que tudo, de respeito, principalmente por parte de quem está decidido a sair da relação.

É importante rever e refletir a parcela que coube a cada um para que o relacionamento não desse certo, e verificar que planos se tinha em relação à vida afetiva. E muitas vezes não há culpados, mas chegou ao fim o trecho da vida que o casal tinha para compartilhar.

Uma pessoa saudável, honesta, íntegra, não gera motivos para que a outra a deixe, não procura articular situações para ser abandonada, mas assume a decisão de separar-se quando percebe que a relação não serve mais.

Quem está buscando crescer na vida, ao romper uma relação em que ainda é amado pela outra pessoa, não a joga fora como um invólucro descartável. Mantendo-se em sua decisão, usa ao mesmo tempo de compreensão e responsabilidade e procura, inclusive, ajudar quem está sendo abandonado. Afinal, a maior dor nesse momento está diretamente ligada à intensidade do amor que se dedica ao outro. E esse sentimento merece respeito e não deve ser tratado inescrupulosamente.

E para finalizar, pode-se dizer que a separação é uma alternativa sadia para uma relação que se esvazia, mas não deve ser uma postura de vida, que leva a pensar em ir embora a todo o momento em que surge uma nova dificuldade.

Continue a história...


" Rosineide é uma menina muito levada!

Cheia de excentricidades e peculiaridades para uma menina de 09 anos de idade (rimou!)... Ela se julgava diferente como todas as meninas imaginam ser.... Mas, de fato, ela era diferente... Eu diria bem diferente.

Rosineide gosta de jogar futebol com os meninos no campinho de várzea perto da casa de sua vó Lurdinha, adora subir no pé de jambo do quintal de sua casa, ama Ladislau (seu cachorro vira-lata), gosta de correr, colocar a cabeça para fora do carro e sentir o vento na cara quando viaja com seu pai para a fazenda, conversa com o tempo e os bichos, cria personagens do nada e adora seu tênis "conga" branco velhinho para decidir os assuntos mais "delicados" de sua tenra Vida.....

sexta-feira, 11 de maio de 2007

MUNDIÇA - ESTE MISTERIOSO COMPORTAMENTO HUMANO.



Aqui, vão algumas atitudes tidas como o "supra sumo" da deturpação do comportamento humano; ou atitudes que simplesmente diagnosticam e diferenciam a mundiça, a "manguaça", os "breganhas" dos seres humanos normais:

* Quando se está num casamento no turno da manhã ... e na hora de ir embora, aquela senhora obesa de chapéu com abas imensas de cor lilás, se aproxima da mãe da noiva e diz: "A senhora poderia fazer um "pratim" pra meu filho? Podia Dona Maria!?

* Limpar o nariz enquanto o sinal(semáforo) está fechado, achando que ninguém está observando ... e colocando as bolinhas (escrementos do nariz) embaixo do banco.

*passar cuspe nos “cutuvelos” ressecados.

* Entrar em confeitaria de Shopping Center e perguntar se vende uma fatia grande de bolo Luís Felipe para tomar com abacatada.
* Após a praia, o sujeito decidir passear no Shopping com seu chinelo Franciscano (é o novo!), seu sunga vermelho com a "regara" da bunda aparecendo e vestido com a camisa de propaganda eleitoral do comprimento até o umbigo.

* Ao chegar na praia do futuro, a moça tirar de sua linda sacola do mercadinho São Luiz de plástico transparente, aquele bronzeador vermelho de saco para passar no corpo, a fim de pegar um bronze.

*Ao pagar a conta da padaria, o sujeito pedir o troco de "tijolim" de leite ou "martinho da vila".

* Comer "changadinha" ou "chegadinha" no estádio de futebol.

* Dançar forró vestido de paletó em baile social de formatura do ensino superior (olho no Baile do rubi!).

* Chegar na lanchonete especializada em sucos naturais e perguntar se o suco de manga dali é feito com leite, porque, "ave maria, suco de manga com leite faz mal!".
* Fazer do porta-malas do seu carro, um porta caixa de som.

* Abrir o porta-caixa de som (que era porta-malas) de seu carro às 03:00 horas do dia, em frente a lanchonete preferida, para comer seu sanduíche "à moda double" com refrigerante de caju ao som de mastruz com leite, no último grau de volume.

* Não sair de casa no Domingo à tarde, porque não pode perder as vídeo-cassetadas do Domingão do Faustão.

* Aproveitar-se do reflexo na vitrine da loja para pentear os cabelos com aquele pente vermelho redondo de mão guardado estrategicamente no bolso de trás da calça.

* Ao pagar a conta no bar da Praia de Iracema "puto da vida" ao garçom: "Couvert? Quem é esse cara? Se eu nem vi, porque eu vou pagar?"

* O indivíduo comprar para seu carro o pisca freios com efeito discoteca (estroboscópio) e laser.

* Pregar o imenso adesivo na traseira do seu carro com as inscrições: "Turbo", "Rasga Baleia"," Melado de Graxa, "Doido por Forró", "Amo vaquejada" ou "FBI - Divisão de narcóticos".

* Colocar luz neon no painel do carro para realçar com a beleza do dono.

*Em jantar de negócios o indivíduo, ao final, friccionar a língua nos dentes(fazendo aqulele barulhinho característico fino/agudo) para limpá-los.

* Ao despedir-se do pai da noiva na recepção de casamento no Barbra`s Buffet, dizer de forma singela: "A festa foi o bicho!"

* No meio do show do Moraes Moreira na Calourada da UNIFOR, o sujeito gritar: "E aí Alceu, canta Pavão Misterioso!"

* Em chá comemorativo de aniversário, aquela senhora educada rasga o saquinho do chá com cordão, para despejar o conteúdo na xícara.

* Comer o pequeno tablete de manteiga de uma vez só que estava em sua mesa no restaurante; achando que "aquilo era queijo Polenguinho".

E é isso, se você tem mais algumas atitudes similares... contribua para o diagnóstico desses Seres (semoventes) que habitam o espaço Terra.

JORNALISMO CULTURAL?


Na chamada época da “Globalização” nos pegamos meio que perdidos, desinformados e sem rumo no processo do fazer cultural. Percebemos bem isso, quando observamos o que aconteceu no “famigerado” Festival da “Música Popular Brasileira” patrocinado pela Rede Globo de Televisão nos últimos anos; no Programa televisivo denominado “Fama” e um programa parecido do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) chamado de ídolos. Deslocado e a deriva numa grade de programação, os aludidos programas passaram meio que desapercebidos pela população. Ninguém gritou, se mobilizou, chamou amigos para assistir e torcer pelas melhores músicas em casa, os jornais nada disseram, faixas não foram feitas e ninguém sabia uma canção de cor. Da mesma forma, pode-se dizer do programa que teve a “legítima” brasileira Vanessa “Jackson” como “campeã” e hoje cantora de música “pop”. Onde ela está mesmo? É melhor nem comentar de forma mais profunda. Triste.


Gêneros musicais se confundem e a circulação de informação cultural cresceu em demasiado. Existem mais filmes (alguns péssimos é bem verdade!), mais discos, mais pirataria, mais livros (até “Narcisa Tamborandeguy” escreve! – e é assim que se escreve o nome dela?) e mais peças teatrais (várias comerciais) à “disposição” do público. E assim ficou difícil cobrir a área cultural tão ampliada. De tal forma que empobrecido ficou o jornalismo com pouco espaço e uma diversidade enorme de assuntos, caindo na atualidade num jornalismo de “guetos culturais”.


Hoje o número de informações é bem maior e o espaço para divulgação no jornal é o mesmo de anos atrás. A homogeneidade de público não mais existe e um abismo enorme foi criado entre o chamado público “culto” (que domina os repertórios mais antigos) e um público / massa de consumidores vorazes de entretenimento. O resultado disso é que, nos meios de comunicação o que voga e manda são as produções capazes de atrair o universal e a venda de imagens, como Madonna, Jim Carrey, Sandy e Júnior (agora separados em carreira “solo”), Spielberg , Walt Disney, etc e etc.


Poucos são os que observam saites culturais diversificados e procuram por revistas como Caros Amigos, Bravo!, República, Cinema e Cultura. Tanto é verdade que ótimas revistas como a “Palavra” e “Bundas” (Revista do Ziraldo e Cia) saíram de circulação por falta de verba. Na verdade o único espaço que aumenta é o da “Coluna Social” (Colocando na vitrine o “Modus Vivendi” da “High Society”, suas festas privadas a comemorar “nats” e o “petit comité” de fulana e beltrano).


O trabalho dos chamados “críticos de arte” na imprensa perdeu certo caráter reflexivo e questionador que ainda tinha e ganhou um papel e dimensão pragmática de indicação para consumo, com desenhos engraçadinhos de “caras e bocas” indicando palavras como “bom”, “ruim”, “péssimo”, “fuja”, “vá ver” etc.


O que prevalece hoje na contemporaneidade são as combinações, as paródias, as versões, o “remake chique”, é o “making off”, são os efeitos computadorizados e o eterno falar sobre o presente sem questionamentos ou paralelos com o que se fazia no passado. Haja vista, que os movimentos artísticos culturais do passado tinham pretensão histórica de mudança, de revolucionar comportamentos individualistas, de mudar o que estava posto. Havia percepção do antes, do agora e do depois.


A cultura virou mercadoria, sua dinâmica e percepção hoje se baseia apenas em frase e palavras como o bom e o ruim, o novo e o antigo, a criação, o banal e o besteirol. Sem dúvida aumentou a diversidade, mas, diminuiu e muito a riqueza de espírito e a qualidade do fazer artístico e da divulgação disso nos jornais escritos com meia dúzia de palavras e muitas cores exaltando a preocupação com o “design”, o “marketing”, a “diagramação visual” e o “high tech”.


Os chamados “Caderno 2”, “Caderno 3” ou “Caderno B” dos jornais são quase todos iguais na base do “leu um, leu todos”. Raríssimas vezes os jornais escritos investem na força do texto e na inteligência do leitor, tornando-se na maioria das vezes um “jornalismo de agenda”(onde as pautas são ditadas pelos eventos e lançamentos do dia ou da semana) com muita gente estranha ao ofício de jornalista manipulando informações para saírem em destaque eventos “fashion” mercantilistas. Ou seja, as pautas já estão chegando às Redações por “pacotes pagos” por agentes e “promoters”. Até que ponto isto é jornalismo? Não será marketing?


Na verdade, desconfio e ouço declarações de amigos meus jornalistas, que o dito Editor de “Segundo Caderno” (cultural) não detém da mesma autonomia de outrora, operando sem liberdade de ação e sem criatividade. Hoje o Editor de Cultura e amenidades possui a preocupação primeira de “dar um furo no concorrente”, como noticiar primeiro um lançamento de um disco do Caetano ou Marisa Monte. Não existe a preocupação de colocar devidamente aprofundado um assunto interessante e palpitante para os leitores.


A preocupação com o “furo no ou do concorrente” é tão grande por parte dos Editores, que os jornais saem com matérias impressas e feitas nas últimas horas (com menos de vinte e quatro) do tipo “prato feito” e com isso quem perde é o leitor.


A imprensa escrita ficou quase que escrava de uma enorme “indústria cultural”, onde quem manda é quem paga e os intermediários (“promoters”, agentes) estão virando editores dos “segundos cadernos”. Antes se guardava matérias dos jornais como arquivos para uma futura consulta ou como um documento cultural importante e fonte de pesquisa. Não existe espaço para qualquer polêmica, questionamento ou discussão. Estamos meio que condenados a um modelo de “jornalismo” de descrição de eventos, divagação sobre o entretenimento da semana e a agenda de variedades, quando isso deveria existir, mas, não em primeiro plano e em espaço enorme.


Chega-se ao cúmulo do “jornalismo cultural” existir palavras cruzadas, receitas culinárias e fofocas da TV. Não estamos acostumados ao que vem a ser melhor. Não mais sabemos distinguir o que é real do que é marketing; o que é artificial do que é visceral e decisivo na vida. Estamos acostumados a rotular “moderno”, “chique”, “elegante” ou “fotogênico”. Muitas vezes, quando alguém opina sobre um livro, leva-se quase todo o chamado “segundo caderno”, acreditando o jornal que isto sim, é “jornalismo cultural”. Absurdo!


Este tipo de “jornalismo cultural” não leva a nada e não acrescenta em nada o fazer cultura – muito pelo contrário – reduzindo idéias inteiras em pequenas frases para caber no parágrafo, criando slogans e frases feitas a ridicularizar o pensar e a idiotizar as pessoas; de tal modo, que esse poder hipnótico dos chavões dos jornais escritos atuais se sobrepõe à inteligência, onde, muitas pessoas das “classes falantes”, começam a acreditar mais nos papéis estereotipados que representam ante a mídia “fashion” do que na percepção direta que possuem da sua própria situação existencial.


Pluralismo sim, barbárie e pragmatismos não! Que tragam, falem, questionem, escrevam, retratem e explanem sobre o erudito, os folclores, as óperas, o forró, o teatro, o cinema iraniano, a moda, literatura, samba, geografia, expressionismo, o abstrato, a dança contemporânea, as artes plásticas, o “pop”, as exposições dos neo-expressionaistas alemães, 100 anos Portinari, Fotografias de D. Pedro II, Napoleão Bonaparte, sobre poesias de Lorca, as “raves” com Fernanda Porto e “DJ Patife”, a música “brega” gravada por Caetano Veloso, a “melosidade” de Jorge Vercilo, à volta dos anos 80 . . . Mas, com espírito crítico, com fundamentação, sem conchavos, sem chavões, sem slogans, mais páginas para o caderno cultural . . . e assim, quem sabe, quem sabe......

Vícios...


Tomar banho de chuva.
Jogar futebol na chuva.
Cheiro de pipoca
.
Cheiro do Café.
Família reunida no natal.
Lembrancinhas de viagem.
Artesanato dos lugares visitados.
Janela de avião.
Lembranças da infância.
Ficar de bobeira na cama.
Filhotes de cachorro.
Ficar perdido na loja de brinquedos.
Olhar canetas nas papelarias.
Cantar debaixo do chuveiro.
Olhar as estrelas do céu.
Barulho de chuva.
Dormir com o barulho de chuva.
Ventilador na cara.
Dormir com o barulhinho do ventilador giratório.
Férias.
Jogo de futebol (“Racha”) com os amigos.
Fotos com os amigos e a Família.
Céu nublado.
Andar descalço na praia.
Olhar as nuvens deitado na praia ou na ponte.
Cheiro de carro novo.
Fazer algo de útil para a saúde do planeta.
Estourar plástico de embalagem protetora cheia de bolhinhas.
Fazer exercícios.
Sobra de dinheiro no final do mês.
Escurinho do cinema.
Comer caramelo assistindo filme no cinema.
Desenhos animados (Charlie Brown, Snoopy, Garfield, Zé Colméia, Urso do Cabelo Duro, Manda Chuva, Formiga Atômica, Os Herculóides, O homem Pássaro, Thor, Os 4 Fantásticos, Johny Quest, A vaca e o frango, Bob, Pica-Pau, Pernalonga).
Videogame com jogos de futebol.
Pintar e desenhar.
Meu País.
Meus Times do coração (Vasco da Gama, Ferroviário e São Paulo).
Passear com cachorro.
Ver animais nos Zoológicos.
Ficar no meio da natureza.
Viajar.
Abraçar e ser abraçado.
SEXO SEM PUDORES.
Fazer um agrado para mim volta e meia.
Amar alguém especial (A MULHER AMADA).
Sonhar que estou voando.
Aprender coisas novas.
Fazer o bem indistintamente.
Colecionar axiomas, provérbios, adágios e epitáfios.
Pastel do mercadinho.
Dindin de coco.
Dançar.
As bandas dos anos 80 (The Smiths, Duran Duran, Depeche Mode, Pet Shop Boys, Simple Mind, Simply Red, Tears for Fears, Erasure, etc).
Chocolate.
Cheiro de livro novo;
Programas de entrevistas na tv;
Documentários sobre animais;
Teatro;
Cinema.

Música ALTA...