quarta-feira, 21 de março de 2012

Merecimento de Feriado!


Uma postagem rápida, mas extremamente pertinente, surgida de uma divagação mental após estado de êxtase ao consumir Um alfajor e um Pedaço de Pão de Mel...
Olhem vocês...Reflitam de forma percuciente e com muita calma...

O(a) sujeito(a) que inventou o ALFAJOR e o PÃO DE MEL mereciam um NOBEL DA CULINÁRIA, ou um NOBEL DE QUÍMICA!!

Dignos de terem um dia dedicado, tipo assim: Quem inventou o ALFAJOR teria acertado, registrado e devidamente lembrado no calendário como o Dia internacional do ALFAJOR com direito a todas as solenidades, bem como, a semana internacional do ALFAJOR com  debates sobre a guloseima no mundo inteiro.
Da mesma forma valeria para o(a) inventor(a) do PÃO DE MEL!

Aliás....EUREKA!!
Ficaria deliberado que todas as mesas de negociações a respeito de conflitos no Mundo, deveriam acontecer emmesa não muito grande com Chocolate quente ou frio, Capuccino, Mocaccino e fartas bandejas com ALFAJOR e PÃO DE MEL. Seriam acordos mil realizados!! Não  tenho a menor dúvida disso! 

Pautas como: Paz na Palestina, Acordos comerciais na OMC, Reciprocidade de tratamento entre os naturais de países do mesmo bloco, questões climáticas e o impacto da atividade industrial...Enfim, Tudo seria resolvido após uma boa rodada de ALFAJOR, PÃO DE MEL e Chocolate Gelado ou Capuccino.

Duvido que assinaturas não sairiam com muita espontaneidade e bom Humor.

Impossível ficarmos impunes ao ALFAJOR e PÃO DE MEL.

É isso.




terça-feira, 6 de março de 2012

FELIZ NOVO CICLO!!




“Mas é tudo novo de novo,
Vamos nos jogar onde já caímos.
Tudo novo de novo,
Vamos mergulhar do alto onde subimos!?”
(Paulinho Moska – Tudo novo de novo)


Agora que o carnaval passou,
Agora que ele acabou momentaneamente...
Podemos dizer que recomeçou não é mesmo!?

E Como na canção de um certo Buarque...

“Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu...”

O ciclo novo começa. APIIITA O JUIZ e rola a bola!!

Todo ano é a mesma coisa não é mesmo?!
Um sujeito vem cá escrever algo sobre um final de ano e um novo que se inicia...
Mas, temos pouco tempo e bato o olho para observar se a mensagem é extensa, a fim de refletir se vale a pena.

Afinal de contas, temos muitos afazeres não é mesmo!?
E as mensagens deveriam ter um número limitado de caracteres. A “twittização” dos “diálogos” modernos.

“Sujeito prolixo que deseja escrever mais de 240 caracteres!” Absurdo.

“Cara mais sem SENSO DE NOÇÃO!”

Mas, este sujeito aqui é teimoso!!
É.... Sou insistente!
Venho cá desejar-lhe que não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que muitas vezes o cotidiano não seja tão bem retratado nos jornais...

Que não percam a vontade de FAZER NOVOS AMIGOS, mesmo sabendo que somos levados a desconfiar do próximo...

Que não percam a vontade de CONSTRUIR FRATERNIDADE, mesmo sabendo que muitas vezes somos levados a desacreditar no poder da união...

Que não percamos o EQUILÍBRIO,

Que não percamos a VONTADE DE SERMOS SOLIDÁRIOS, mesmo sabendo que muitas vezes isto não dê muita repercussão e notoriedade.

Que não percamos o SENSO CRÍTICO mesmo sabendo que isso seja contrário a tantos interesses egoístas,

Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA...

Que eu não perca a vontade de DOAR um pouco de mim para um mundo mais bonito.
Que a alegria e a esperança sejam constantes neste novo ciclo que se inicia na vida de cada um e que sejamos capazes de TRANSFORMAR.

Um ótimo ciclo novo!!



“O REI MENINO” - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

“O estandarte do Rei não é de púrpura e brocado,
é um lírio flutuante sobre o caos,
onde ambições se digladiam
e ódios se estraçalham.

O Rei vem cumprir o anúncio de Isaías:
Vem para evangelizar os brutos,
consolar os que choram,
exaltar os cobertos de cinza,
desentranhar o sentido exato da paz,
magnificar a justiça.

 Entre Belém e Judá e Wall Street,
no torvelinho de negações e equívocos,
a vergasta de luz deixa atônitos os fariseus.
Cegos distinguem o sinal,
surdos captam a melodia de anjos-cantadores,
mudos descobrem o movimento da palavra.

O Rei sem manto e sem jóias,
nu como folha de erva,
distribui riquezas não tituladas.
Oferece a transparência
da alma liberta de cuidados vis.
As coisas já não são as antigas coisas
de perecível beleza
e o homem não é mais cativo de sua sombra.

A limitação dos seres foi vencida
Por uma alegria não censurada,
graça de reinventar a Terra,
antes castigo e exílio,
hoje flecha em direção infinita.

O Rei, criança,
permanecerá criança mesmo sob vestes trágicas
porque assim o vimos e queremos,
assim nos curvamos diante do seu berço
tecido de palha, vento e ar.

Seu sangrento destino prefixado não dilui
a luminosidade desta cena.
O menino, apenas um menino,
acima das filosofias, da cibernética e dos dólares,
sustenta o peso do mundo
na palma ingênua das mãos”.

Tirinhas pinçadas do cotidiano.







Constante constatação.


"...Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não..."

(Lenine - Paciência)