sábado, 11 de agosto de 2012

Somos chorões olímpicos!


Meus amigos,
Estou cansado da mesma história...Chega a ser “maçante” a velha desculpa da participação do Brasil nas Olimpíadas... Não dá mais!!
Na verdade...Chega!
Desde criança que ouvimos sempre a mesma resenha... É um eterno “copiar colar” nos editoriais e nas entrevistas dos atletas para os meios de comunicação e um Governo que “teima” em querer nos enganar elaborando cálculos e estatísticas mirabolantes para dizer que foi a melhor campanha brasileira em todos os tempos.
Não podemos nos enganar!!!
Já passou de ser abusivo.
Em todo período pré-olimpíadas ouvimos sempre a mesma ladainha: “O Brasil vai com uma delegação imensa jamais vista antes!”; “O Brasil tem chances reais de muitas medalhas de ouro!”; “A natação, o judô, o iatismo, o boxe, o taekondo, o atletismo, o vôlei de praia, o vôlei de quadra masculino e feminino...” E o que constatamos no final é....FIASCO TOTAL!!
A velha “Síndrome do Amarelou Total!”.
Um fiasco em medalhas de ouro (milagre e esforço de uma judoca piauiense que nem cotada e comentada era), algumas de prata e algumas de bronze.
Vários atletas brasileiros treinam ou treinavam no exterior e “nunca na história deste país” – parafraseando Lula - tivemos tantos patrocínios destinados aos atletas considerados de “ponta” nas modalidades e categorias que eram consideradas com chances de medalha. Ora me façam um favor!! Perdoem-me a crueza do comentário... Não dá para emocionar-se com este pífio desempenho do Brasil nas Olimpíadas. Estamos muito aquém e longe daquilo que esperamos e do propagandeado.
O ano de 2016 está aí!!! Ficou claro que não há qualquer planejamento, não 0065iste nenhum preparo emocional-psicológico dos atletas quando chegam às fases de decisão e ou classificatórias...Não existe qualquer resquício de criação por uma política pública séria voltada ao desporto.
Atletas que na hora “H” choram, demonstram fragilidade emocional, “amarelam”, caem ao solo sem qualquer explicação, se machucam em erros básicos das categorias que participam, não sabem conviver com a mínima pressão quando chegam nas fases finais, brigam entre si, desrespeitam orientações técnicas, reclamam do vento, acusam desaparecimento de material esportivo....Enfim! Tá bom dessa “lenga lenga”!
Não existe falta de dinheiro e todos já sabem que o Comitê Olímpico vem recebendo quantias vultosas por ano sem qualquer prestação de contas.
Estamos até este momento com 2(duas) medalhas de ouro,  3(três) de prata e  8 (oito) de bronze, o que soma um total de  13(treze) medalhas e uma classificação em 26º (vigésimo sexto) no quadro de medalhas.... Mais uma vez perdemos o ouro na final do futebol em face da “petulância”, arrogância e falta de zelo dos jogadores e da CBF.
Alguém pode – se este milagre ocorrer! – ler esta mísera crônica-desabafo e dize que ainda seria precipitado falar do resultado final, pois, ainda temos uma final no boxe (inédita!) e duas finais no vôlei de quadra (masculino e feminino). Porém, na melhor das análises, podemos chegar ao 18º ou 16º lugar no quadro de medalhas... Se os atletas não “amarelarem”! Sinceramente.... Para mim é algo pífio!
Estamos atrás da Bielorússia, da Etiópia, da Ucrânia, do Irã, da Coreia do Norte, de Cuba, da Jamaica, da Romênia, da Nova Zelândia, do Cazaquistão....Com todo respeito aos países mencionados, mas, trata-se de vergonha nacional!
Já na categoria das lamentações e do chororô, o Brasil já é ouro!!
A Rede Globo de televisão até bem pouco tempo quase que ignorava a existência dos jogos Olímpico de 2012, a Rede Record fica se revirando para tentar minimizar alguns pífios resultados e constrangimentos por derrotas dos nossos melhores atletas. Chega de ouvir dos comentaristas esportivos que ficamos em ótima colocação em determinada categoria esportiva, mesmo, ao final, constatarmos o oitavo ou nono lugar.
Estados Unidos da América e China priorizam verbas destinadas ao treinamento dos atletas. No Brasil, na grande maioria das vezes as medalhas são fruto de talentos isolados que procuram superar suas dificuldades, ou vêm de esportes coletivos como o vôlei que possui apoio forte de empresas ou sociedade de economia mista.
Precisamos de preparo, treino, investimento, humildade, fortaleza e transparência. Queremos OURO!!! Chega de sermos CHORÕES.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O menino. De Chico Anysio.



O texto abaixo estava inédito segundo o Jornal O GLOBO. E trata-se de um texto autobiográfico.
Muito criativo, inteligente e tocante.
Me peguei emocionado ao ler em voz alta e projetada, tentando interpretar cada palavra e buscando projetar-me nas vivências deste menino.
E eu pude fazer um pequeno processo "Stanislaviskiano" ao relembrar de minha infância com pés descalços na "terra quente" das calçadas do Bairro Parque Araxá em Fortaleza dos anos 70 e 80.

E lá vou eu me vendo a sentir lembrar das árvores de castanholas, do picolé derretendo e melando a mão, do "31 salve todos", das casas de muro baixo, dos jardins floridos expostos aos olhos dos passantes,  do tocar a campainha e sair correndo, da Vila Sésamo, Do Sítio do Pica Pau Amarelo, das Aventuras do Tio Maneco, da Turma do Lambe-Lambe do Daniel Azulay, do jogo de futebol no calçamento tendo o portão de ferro vinho como a trave do maracanã, dos passeios de bicicleta Caloi por todo Bairro da Parquelândia, dos passarinhos nos pergolados de minha casa...Enfim, eu acho que também fui um pouco daquele Menino do Mestre Chico Anysio.

Obrigado Chico Anysio!

Segue  o texto:

O menino, de Chico Anysio

"Vou fazer um apelo. É o caso de um menino desaparecido.

Ele tem 11 anos, mas parece menos; pesa 30 quilos, mas parece menos; é brasileiro, mas parece menos.
É um menino normal, ou seja: subnutrido, desses milhares de meninos que não pediram pra nascer; ao contrário: nasceram pra pedir.

Calado demais pra sua idade, sofrido demais pra sua idade, com idade demais pra sua idade. É, como a maioria, um desses meninos de 11 anos que ainda não tiveram infância.

Parece ser menor carente, mas, se é, não sabe disso. Nunca esteve na Febem, portanto, não teve tempo de aprender a ser criança-problema. Anda descalço por amor à bola.

Suas roupas são de segunda mão, seus livros são de segunda mão e tem a desconfiança de que a sua própria história alguém já viveu antes.

Do amor não correspondido pela professora, descobriu que viver dói. Viveu cada verso de "Romeu e Julieta", sem nunca ter lido a história.

Foi Dom Quixote sem precisar de Cervantes e sabe, por intuição, que o mundo pode ser um inferno ou uma badalação, dependendo se ele é visto pelo Nelson Rodrigues ou pelo Gilberto Braga.

De seu, tinha uma árvore, um estilingue zero quilômetro e um pássaro preto que cantava no dedo e dormia em seu quarto.

Tímido até a ousadia, seus silêncios gritam nos cantos da casa e seus prantos eram goteiras no telhado de sua alma.

Trajava, na ocasião em que desapareceu, uns olhos pretos muito assustados e eu não digo isso pra ser original: é que a primeira coisa que chama a atenção no menino são os grandes olhos, desproporcionais ao tamanho do rosto.

Mas usava calças curtas de caroá, suspensórios de elástico, camisa branca e um estranho boné que, embora seguro pelas orelhas, teimava em tombar pro nariz.

Foi visto pela última vez com uma pipa na mão, mas é de todo improvável que a pipa o tenha empinado. Se bem que, sonhador de jeito que ele é, não duvido nada.

Sequestrado, não foi, porque é um menino que nasceu sem resgate.

Como vocês veem, é um menino comum, desses que desaparecem às dezenas todos os dias.

Mas se alguém souber de alguma notícia, me procure, por favor, porque... ou eu encontro de novo esse menino que um dia eu fui, ou eu não sei o que vai ser de mim".

Leia mais sobre esse assunto em



quarta-feira, 21 de março de 2012

Merecimento de Feriado!


Uma postagem rápida, mas extremamente pertinente, surgida de uma divagação mental após estado de êxtase ao consumir Um alfajor e um Pedaço de Pão de Mel...
Olhem vocês...Reflitam de forma percuciente e com muita calma...

O(a) sujeito(a) que inventou o ALFAJOR e o PÃO DE MEL mereciam um NOBEL DA CULINÁRIA, ou um NOBEL DE QUÍMICA!!

Dignos de terem um dia dedicado, tipo assim: Quem inventou o ALFAJOR teria acertado, registrado e devidamente lembrado no calendário como o Dia internacional do ALFAJOR com direito a todas as solenidades, bem como, a semana internacional do ALFAJOR com  debates sobre a guloseima no mundo inteiro.
Da mesma forma valeria para o(a) inventor(a) do PÃO DE MEL!

Aliás....EUREKA!!
Ficaria deliberado que todas as mesas de negociações a respeito de conflitos no Mundo, deveriam acontecer emmesa não muito grande com Chocolate quente ou frio, Capuccino, Mocaccino e fartas bandejas com ALFAJOR e PÃO DE MEL. Seriam acordos mil realizados!! Não  tenho a menor dúvida disso! 

Pautas como: Paz na Palestina, Acordos comerciais na OMC, Reciprocidade de tratamento entre os naturais de países do mesmo bloco, questões climáticas e o impacto da atividade industrial...Enfim, Tudo seria resolvido após uma boa rodada de ALFAJOR, PÃO DE MEL e Chocolate Gelado ou Capuccino.

Duvido que assinaturas não sairiam com muita espontaneidade e bom Humor.

Impossível ficarmos impunes ao ALFAJOR e PÃO DE MEL.

É isso.




terça-feira, 6 de março de 2012

FELIZ NOVO CICLO!!




“Mas é tudo novo de novo,
Vamos nos jogar onde já caímos.
Tudo novo de novo,
Vamos mergulhar do alto onde subimos!?”
(Paulinho Moska – Tudo novo de novo)


Agora que o carnaval passou,
Agora que ele acabou momentaneamente...
Podemos dizer que recomeçou não é mesmo!?

E Como na canção de um certo Buarque...

“Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu...”

O ciclo novo começa. APIIITA O JUIZ e rola a bola!!

Todo ano é a mesma coisa não é mesmo?!
Um sujeito vem cá escrever algo sobre um final de ano e um novo que se inicia...
Mas, temos pouco tempo e bato o olho para observar se a mensagem é extensa, a fim de refletir se vale a pena.

Afinal de contas, temos muitos afazeres não é mesmo!?
E as mensagens deveriam ter um número limitado de caracteres. A “twittização” dos “diálogos” modernos.

“Sujeito prolixo que deseja escrever mais de 240 caracteres!” Absurdo.

“Cara mais sem SENSO DE NOÇÃO!”

Mas, este sujeito aqui é teimoso!!
É.... Sou insistente!
Venho cá desejar-lhe que não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que muitas vezes o cotidiano não seja tão bem retratado nos jornais...

Que não percam a vontade de FAZER NOVOS AMIGOS, mesmo sabendo que somos levados a desconfiar do próximo...

Que não percam a vontade de CONSTRUIR FRATERNIDADE, mesmo sabendo que muitas vezes somos levados a desacreditar no poder da união...

Que não percamos o EQUILÍBRIO,

Que não percamos a VONTADE DE SERMOS SOLIDÁRIOS, mesmo sabendo que muitas vezes isto não dê muita repercussão e notoriedade.

Que não percamos o SENSO CRÍTICO mesmo sabendo que isso seja contrário a tantos interesses egoístas,

Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA...

Que eu não perca a vontade de DOAR um pouco de mim para um mundo mais bonito.
Que a alegria e a esperança sejam constantes neste novo ciclo que se inicia na vida de cada um e que sejamos capazes de TRANSFORMAR.

Um ótimo ciclo novo!!



“O REI MENINO” - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

“O estandarte do Rei não é de púrpura e brocado,
é um lírio flutuante sobre o caos,
onde ambições se digladiam
e ódios se estraçalham.

O Rei vem cumprir o anúncio de Isaías:
Vem para evangelizar os brutos,
consolar os que choram,
exaltar os cobertos de cinza,
desentranhar o sentido exato da paz,
magnificar a justiça.

 Entre Belém e Judá e Wall Street,
no torvelinho de negações e equívocos,
a vergasta de luz deixa atônitos os fariseus.
Cegos distinguem o sinal,
surdos captam a melodia de anjos-cantadores,
mudos descobrem o movimento da palavra.

O Rei sem manto e sem jóias,
nu como folha de erva,
distribui riquezas não tituladas.
Oferece a transparência
da alma liberta de cuidados vis.
As coisas já não são as antigas coisas
de perecível beleza
e o homem não é mais cativo de sua sombra.

A limitação dos seres foi vencida
Por uma alegria não censurada,
graça de reinventar a Terra,
antes castigo e exílio,
hoje flecha em direção infinita.

O Rei, criança,
permanecerá criança mesmo sob vestes trágicas
porque assim o vimos e queremos,
assim nos curvamos diante do seu berço
tecido de palha, vento e ar.

Seu sangrento destino prefixado não dilui
a luminosidade desta cena.
O menino, apenas um menino,
acima das filosofias, da cibernética e dos dólares,
sustenta o peso do mundo
na palma ingênua das mãos”.

Tirinhas pinçadas do cotidiano.







Constante constatação.


"...Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não..."

(Lenine - Paciência)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Colégio 7 de Setembro: Do sabidinho ao ABC.

"Cascaviando" minhas caixas de fotos "antigas" eis que me deparo com um passado não tão distante assim...

"Verdadeiras pérolas" surgiram de uma caixa contendo sacos plásticos que envolviam as ditas valiosas...Puxa vida!! Eu conheço estas pessoas,eu reconheço estes nomes aqui encravados, impressos e resistindo teimosamente neste boleto/convite de apresentação da Turma dos "Doutores do ABC" de 1977.

Aliás,  muitos deles ainda mantenho contato  nos dias atuais: Luís Henrique Souza Cintra (fisioterapeuta excelente, capoeirista,  "prezepeiro", "humorista", Pai, jogador de basquete,etc), Alessandra Marinho Bouty (Professora, Maqueteira, Publicitária, atriz, etc), Denílson Lopes Ferreira Lima (Músico nacionalmente conhecido e atualmente estudando Direito na Universidade de Fortaleza - UNIFOR), Eveline Caracas Barbosa (Meu primeiro "amor platônico" de menino, renomada psicóloga, neta do querido fundador do "FERRIM"), Zarlanya Paiva Sales (Professora Universitária, Contabilista, Mãe).... Enfim...E tantos outros que lembro bem, mas, não sei   o que fazem atualmente: Marco Antônio, Maurílio César, Marcus Paulus,   Paulo Sérgio, Leonardo Barreto (Advogado), Juarez Alves (Advogado), Humberto Joca - vulgo "Neneca" (dentista), Adauto (Engenheiro mecânico eu acho), Brito (Psicólogo), Karla Cintra, Anna Karla, Kilder, Hederlani, Fabíola Pimentel, Giovana Bezerra, Roberto Rivelino,  Rogério Frota, Rejane Mota, Reinaldo, Sâmya Waleska, Sandoval  (Engenheiro Mecânico), Sidney Brasil, Vilmar César (Engenheiro Civil)....Sem mencionar aqueles que conheci após o "pré-primário" e que ficaram marcados: Kilmer, Kildere, Harley, Liana, Givago, Weber, Jader, "Wal", Aragão, De Assis, Artur, Umbelina Helena, Amadeu, Virgílio Ryó (Chorão quando criança, Altíssima patente no Corpo de Bombeiros, modelo-manequim),Valéria Carneiro (Grande operadora Jurídica),  André Viana,  André Cidrão (Músico e dentista), Djnaira, Wilson, Lourenço, Neiva, Neide, minha amiga Vanessa Amaral (Colega de 7 de setembro, de Dynamic English Course, de Faculdade de Direito, Advogada atuante, mãe..).... Com certeza vou "pecar" pelo esquecimento momentâneo.


Além das fotos e alguns Boletins, acabei também encontrando o velho,bom e inesquecível Livro "CAZUZA" de Viriato Corrêa. São lembranças boas e imagens que ficaram marcadas fortemente pelo cérebro.

Impossível de esquecer do asteamento da bandeira em pátio com as turmas devidamente organizadas e em silêncio para ouvir o hino à bandeira, hinno nacional, hino do colégio com a também inesquecível presença do professor e maestro Gondim: "No colégio 7 de setembro, tendo um livro por fanal...De fevereiro a novembro, realizamos nosso ideal!"

O que não entendia era a proibição da prática de esportes nos dias de aula. Era proibido quase tudo: Jogar, bola, jorgar tampinha na quadra, correr,namorar dentrodo colégio, ficar suado, enfim...E tudo devidamente fiscalizado pelo Prof. Jaime e Prof. Helder.

Mestres Queridos: Profa. Socorro, Profa. Neide, Profa. Gardênia, Tia Doroteia, Prof. Morel, Prof. Edilson,  Profa. Dulce, Profa. Iolanda, Profa. Raimundinha, Profa. Maria Liberato...Mestres na verdadeira acepção da palavra, Prof. Haroldo.























quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

How do you see?


" What you see
of the World
    Depends entirely on
     How you look at it".