sexta-feira, 24 de julho de 2009

DAS JANELAS II




..."Ficava horas alí imaginando.."






"Quero delicadamente arrebentar todas lei do Mundo e sua lógica!.."


"Almoço aos domingos e a velha farra...
Tanto silêncio em nosso território de brincar!"


A delicadeza é algo tão simples...Que é difícil de ver.


"Há flores por todos os lados e embaixo do meu travesseiro..."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Quem é um bom anfitrião?



Cultura.....



Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.

Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas,Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão. Uma grande confusão foi criada, pois evidentemente Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa. No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma escolhida do Deus.
Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules.

A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa".

Portanto, anfitrião é sinônimo de "CORNO MANSO E FELIZ"!

Resumindo: Nem sempre é bom ser culto!

* O texto é bem repetido mas continua sendo engraçado.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sobre a IMAGEM.




Cada vez mais a imagem tem adquirido uma importância maior no Mundo moderno-contemporâneo, em razão dos intermitentes avanços tecnológicos. Imagem do Latim “imago-inis”, imaginem; no francês, image; no espanhol, imagen; no italiano, immagine; no inglês, image e no alemão, Bild. Etimologicamente a imagem também está associada ao “Belo”.

O dicionário OXFORD (The OXFORD English Dictionary), interpreta a imagem como a representação pela arte; a figura; o retrato. Bem como, formar imagem ótica, refletir, imitar, assemelhar por meio do discurso ou da escrita. Descrever, simbolizar, tipificar.

O século XXI vem dando continuidade à expressão criada ao final do século XX: “Século da imagem”. O significado da imagem foi, no decurso do tempo, ampliado e expandido não somente na fotografia, mas nas obras literárias, científicas e no cotidiano mercadológico. De tal maneira que, cursos universitários como “Marketing”, Publicidade, Cinema, artes visuais e tantos outros surgiram e continuam a expandir em nome da informação rápida através de imagens.

A cada minuto e instante tem-se acelerado o processo de multiplicação dos Direitos, conforme menciona o Professor italiano Noberto Bobbio em seu Livro “A era dos Direitos”: “O que parece fundamental numa época histórica e numa determinada civilização não é fundamental em outras épocas e outras culturas” (A era dos Direitos, tradução de Carlos Nelson Coutinho, RJ: Campus, 1992, p.19). A miscelânea de informações, dos ramos de estudo, a prevalência do aparente, as transformações sociais e o avanço tecnológico, geram exigências inimagináveis na sociedade e trazem consequências boas e outras nem tanto para as relações sociais.

O mundo “Globalizado”, por assim dizer, enriquece o olhar com milhões de janelas que se abrem para o conhecimento e ao mesmo tempo nos faz empobrecer no trato coletivo muitas vezes. O individualismo é forte e torna-se fruto contraditório deste processo de “abertura” do olhar e perspectivas.

Com os avanços tecnológicos a imagem se transformou em sofisticado bem de consumo. Bem sabemos que a imagem de uma pessoa “notória” ou de uma “celebridade” atrelada à um produto pode criar cifras e lucros incomensuráveis para determinadas empresas. De tal maneira que muitas vezes não sabemos o que de fato é vendido: O produto ou a imagem de alguém ou a imagem-conceito atrelada ou a imagem-atributo que pseudamente se obtém. Imagem acaba sendo linguagem.

A discussão a respeito da Imagem é tão abrangente que se torna impossível limitar sua abordagem e análise ao campo do visual propriamente dito e histórico. Podemos focalizar diversas searas como: Jurídica, Econômica, sociológica, antropológica e tantas outras.

E neste compasso, podemos dizer que se a imagem sempre exerceu forte influência nas relações humanas, agora, no mundo pós-moderno e pós-positivista ela exerce funções outras e poderes mais intensos de persuasão.

Podemos mencionar, por exemplo:

1) Na Mitologia Grega, FRINÉIA, que era uma linda cortesã e amante de vários talentos, nascida em Téspia, Região central da Grécia, do Século IV antes de Cristo, foi julgada ante a acusação de ter praticado crime de impiedade / traição. Em pleno Tribunal, seu defensor, Hipérides, antevendo provável condenação de FRINÉIA, decidiu e providenciou que a mesma se despisse em plena arena de julgamento e sua beleza estonteante e simétrica acabou por entorpecer os julgadores que ficaram convencidos de sua inocência.

Relatam alguns historiadores que em outro momento posterior, a bela cortesã serviu de modelo para o artista PRAXÍTELES (Πραξιτέλης - Atenas, 390–330 a.C.), conhecido como o mais famoso dos escultores gregos e de quem a mesma era amante, criasse as estátuas de Afrodite, que é considerada a deusa da beleza e do amor, nascida das marolas do mar (vide Enciclopédia Larousse Cultural, SP, Nova Cultura, V.1, 1995, P.108 / Site da internet: http://www.wikipedia.br/);

2) Na Bíblia, que para buscar demonstrar a ascendência que o homem exerce sobre todas as criaturas da Terra, declara textualmente: “Criou Deus, pois, o Homem à sua imagem; A imagem de Deus criou...” (Gênesis, 1.27). É claro que em termos bíblicos, nada seria mais importante para revelar como o Homem está ligado a Deus, ante o fato de possuírem a mesma imagem;

3) Nas enciclopédias italianas (Enciclopedia italiana di scienze, lettere Ed arti – Instituto Giovanni Treccani, V-18, p.887), vê-se destacar a imagem como representação muitas vezes idealizada, que faz referência à importância que alcançou entre os antigos no culto aos mortos. Tanto que, na Roma antiga as máscaras (maschere-incera di cerae) representavam o “Ius Imagium”, ou seja, um signo de nobreza. Nos funerais as imagens acompanhavam o féretro. E na época imperial as imagens eram esculpidas em materiais preciosos de utilização.

Diversos são os relatos e estudos ao redor do tempo e dos lugares.

Por isso mesmo, mais que um bem de consumo, a imagem é uma expressão da personalidade Humana. E por isso mesmo já protegida juridicamente no mundo inteiro. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 deu passo decisivo para proteção e consagração do Chamado Direito de Imagem ou Direito à Imagem. Elencado no rol dos Direitos e Garantias Fundamentais, sendo, portanto, cláusula pétrea. Bem como, no Código Civil Pátrio (Lei 10.406/2002), embora com algumas atecnias e pequena abordagem a Imagem está tutelada e protegida.

A Constituição Federal Brasileira reconhece a imagem física, salvaguardando a integridade física (art.5º , III); Reconhece a Imagem Retrato (art.5º , X) e a imagem qualificação / atributo (art.5º , V), assegurando o direito de resposta, a indenização por dano material, moral ou à imagem.

Aqui fica o pequeno preâmbulo sobre a IMAGEM, seus significados e sua proteção.

Da Série: Que encontramos na internet.




Aqui mais um momento de irreverência, versatilidade e criatividade daqueles que buscam aparecer através do entretenimento.

Trata-se do reflexo e termômetro do nosso cenário "cultural" televisivo por assim dizer.
Dá vontade de rir, bem como, dá um certo "desespero".

Mas, viajemos nestes "personagens" que buscam seu lugar no palco do "Glamour".